terça-feira, 11 de novembro de 2014

primeiro bimestre

Século do Ouro

   

Introdução

No final do século XVII, as exportações de açucar,brasileiro (produzido nos engenhos do nordeste) começaram a diminuir. Isto ocorreu, pois a Holanda havia começado a produzir este produto nas ilhas da América Central. Com preços mais baixos e boa qualidade, o mercado consumidor europeu passou a dar preferência para o açúcar holandês. 
Crise do açúcar e a descoberta das minas de ouro 
Esta crise no mercado de açúcar brasileiro, colocou Portugal numa situação de buscar novas fontes de renda, pois, como sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda.

A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado.

Cobrança de impostos 
A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo.

Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais). Quando esta taxa não era paga, havia a execução da derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até completar o valor devido. Esta cobrança gerou muito revolta entre a população.

http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_ouro.htm

segundo bimestre

Revolução Industrial




       A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas. Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.

     Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.

    A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos. Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar para sustentarem suas famílias.

   Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
A Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.

A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
http://www.sohistoria.com.br/resumos/revolucaoindustrial.php

terceiro bimestre


Revolução Frâncesa





       A Revolução Francesa trata de acontecimentos que acontecerem e mudaram a política do país entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799 e foi um dos maiores acontecimentos da humanidade.
       Neste intervalo de tempo, houve a convocação dos Estados Gerais, juntamente com a queda de Bastilha, além do golpe de estado de Napoleão Bonaparte, mais conhecido como 18 de Brumário.Foi a Revolução Francesa  que estimulou o início da Idade Contemporânea e seu principal benefício foi a eliminação da escravidão, a servidão e os direitos feudais, a promoção da liberdade e dos direitos individuais e da sociedade que foram conquistados.
       Mas antes de tudo isso acontecer na França ocorreu os sistemas de governo como ditadura, impérios e monarquia constitucional.
Os principais motivos que geraram o surgimento da Revolução Francesa foram os seguintes:
  • A crise financeira sofrida pelo país antes da revolução (uma das principais causas).
  • Os envolvimentos da França na Guerra de Independência dos Estados Unidos, além da participação e derrota na Guerra dos Sete Anos, resultaram em motivos bélicos para o surgimento da crise e também para a insatisfação geral do povo.
  • As finanças e os custos gerados pela Corte de Luís XVI foi um dos fatores para a crise financeira. Os tributos estavam pesados para o povo e, com a isenção de pagamentos de impostos para os Privilegiados, além dos gastos supérfluos da Corte, pesaram muito na balança da insatisfação do povo.
Revolução Francesa pode ser dividida em quatro partes, cada uma delas com suas características e estágios diferentes:
  • · O primeiro período foi a Assembleia Constituinte e ocorreu entre 9 de julho de 1789 até 30 de setembro de 1791.
  • · O segundo período foi a Assembleia Legislativa e ocorreu entre 8 de outubro de 1791 até 7 de setembro de 1792 aproximadamente.
  • · Logo depois veio a Convenção Nacional, ocorrida entre 20 de setembro de 1972 até 26 de outubro de 1795.
  • · Por fim, veio o Período do Diretório, ocorrido até 1799.
Os principais fatos ocorridos e que tiveram importante colaboração e influência naRevolução Francesa foram os seguintes:
  • Revolta dos Notáveis em 1787.
  • Em 1789, com a Revolta do Terceiro Estado, a Tomada de Bastilha e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
  • Confisco dos bens do Clero, em 1790.
  • Estabelecimento da Monarquia Constitucional e fuga seguida da prisão de Luís XVI, em 1791.
  • França sendo invadida pela Áustria e Prússia, em 1792.
  • Golpe de estado, em 1799, por Napoleão Bonaparte.
         A participação de diversos personagens e força governamentais, além da influência do povo, deixaram a revolução mais intensa. A Revolução Francesa foi um dos acontecimentos mais conturbados da História, além de ser uma das mais importantes revoluções na história da humanidade.


http://aprovadonovestibular.com/revolucao-francesa-%E2%80%93-causas-resumo.html